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Jerônimo faz discurso de ódio contra bolsonaristas, Bolsonaro reage e petista pede desculpas

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), fez críticas a Jair Bolsonaro (PL) em discurso durante a inauguração de uma escola e disse que os eleitores do ex-presidente deveriam ser levados para “a vala”.


Tivemos um presidente que sorria daqueles que estavam na pandemia sentindo falta de ar. Ele vai pagar essa conta dele e quem votou nele podia pagar também a conta. Fazia no pacote. Bota uma ‘enchedeira’. Sabe o que é uma ‘enchedeira’? Uma retroescavadeira. Bota e leva tudo para vala“, afirmou o petista.

Bolsonaro reagiu

Em um post nas redes sociais, Bolsonaro classificou a fala como “discurso carregado de ódio” e a declaração deveria ser repudiada. O ex-presidente ainda criticou a ausência de medidas como abertura de inquérito, ações da Polícia Federal ou manifestações do Supremo Tribunal Federal.

Imagine se um apoiador de Bolsonaro dissesse algo remotamente parecido. Seria manchete, seria prisão, seria processo por ‘discurso golpista’. O padrão é claro: só há crime quando convém ao sistema”, escreveu o ex-presidente.

Governador pediu desculpas

Alvo de críticas, o governador da Bahia pediu desculpas pela fala nesta segunda-feira (5/5) durante agenda em Salvador.


Aliado do presidente Lula, o governador alegou que sua fala teria sido descontextualizada e que seu objetivo seria apenas fazer uma comparação entre a gestão de Jair Bolsonaro (PL) e o atual governo.

O contexto da minha fala foi o momento em que eu avaliava a comparação entre o governo anterior e o do presidente Lula. No sábado (3/5), quando eu estava em Brejões (BA), recebi uma ligação do presidente Lula perguntando: ‘e as chuvas, governador Jerônimo? Precisa de ajuda?’. Eu comecei a fazer a comparação, entendendo que é muito diferente ser governador com um presidente como o Lula. Estava contextualizando como é difícil ter um presidente que fechou as portas e ficava sorrindo, imitando as pessoas em situação de falta de ar”, declarou Jerônimo.


Na sequência, o governador baiano reconheceu que sua fala foi “infeliz”. O petissta afirmou que jamais desejaria a morte de algum membro da oposição.

Reconheço que foi um termo infeliz, foi um termo ali do calor da fala. O termo “vala” não foi combinou. Já pedi desculpas por isso. É natural que quem faz política tenha coragem e a ombridade para entender (…) Eu sou um homem de igreja, tenho fé em Deus. Jamais eu faria comparação do termo “vala” com a morte”, disse o governador.

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